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Mineradoras sonegaram R$ 20 bilhões e prejuízo impacta na saúde e educação no Brasil

Imagem: Freepix - O Tribunal de Contas da União (TCU) foi responsável por apurar a magnitude dessa sonegação, identificando a falta de pagamento de royalties pelas mineradoras

Nos últimos dez anos, as mineradoras brasileiras deixaram de pagar cerca de R$ 20 bilhões em royalties, um valor significativo que poderia ter sido investido em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura. Esses recursos são oriundos da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), uma taxa prevista pela Constituição Federal e por legislação própria, que visa remunerar a sociedade pelos impactos da exploração dos recursos naturais.

Tribunal de Contas da União revela a falta de transparência no setor

O Tribunal de Contas da União (TCU) foi responsável por apurar a magnitude dessa sonegação, identificando a falta de pagamento de royalties pelas mineradoras. Esse valor não pago, que poderia ter sido destinado ao financiamento de políticas públicas fundamentais, coloca em evidência as falhas na fiscalização e nos mecanismos de cobrança.

Apesar de a CFEM ser uma ferramenta legal para garantir que a exploração mineral beneficie toda a sociedade, o sistema de arrecadação ainda apresenta lacunas que impactam diretamente a população.

Mobilização por justiça fiscal no setor de mineração

Diante dessa realidade, a Associação dos Mineradores de Minas Gerais (AMIG) já tomou medidas para exigir que o Ministério Público Federal investigue e tome providências para resolver essa situação.

O objetivo é garantir que os recursos devidos sejam pagos e revertidos para o benefício da sociedade como um todo, além de garantir mais justiça e transparência no setor da mineração, que tem um papel crucial no desenvolvimento econômico do Brasil. A luta por uma mineração mais justa continua, e a população precisa estar ciente dos impactos dessa sonegação das mineradoras.

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