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Brasil mira política para minerais críticos e debate ganha força com seminário no Senado em 1º de julho

Imagem: Agência Senado - Com a aproximação da COP 30, o debate sobre minerais críticos ganha ainda mais relevância, já que o evento será palco de negociações internacionais sobre clima e energia

O Senado Federal deve sediar, no dia 1º de julho, um seminário que promete colocar os minerais críticos e estratégicos no centro das discussões sobre o futuro econômico e ambiental do Brasil. A iniciativa parte do senador Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que apresentou requerimento para a realização de uma audiência pública voltada ao tema.

A proposta é reunir especialistas, representantes do setor mineral e autoridades públicas para debater caminhos viáveis para o desenvolvimento de uma política nacional voltada à expansão responsável desses minerais. A realização da COP 30, marcada para novembro em Belém (PA), reforça a urgência da pauta: os chamados minerais críticos são peças-chave na corrida global pela transição energética e pela redução das emissões de carbono.

Reservas nacionais de minerais críticos e cenário de oportunidades

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), a discussão é estratégica para o Brasil, que possui vastas reservas desses minerais e pode se posicionar como líder no fornecimento de insumos essenciais para tecnologias limpas, como baterias, painéis solares e turbinas eólicas. No entanto, transformar esse potencial em desenvolvimento econômico exige planejamento, regulação e incentivos claros para atrair investimentos.

Para o diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, o país tem em mãos um verdadeiro “passaporte para o futuro”. Ele ressalta que a criação de uma política robusta pode multiplicar as oportunidades de negócios, gerar empregos qualificados e consolidar o papel do Brasil na cadeia global da descarbonização.

Com a aproximação da COP 30, o debate sobre minerais críticos ganha ainda mais relevância, já que o evento será palco de negociações internacionais sobre clima e energia. A audiência pública proposta pela CAE surge, portanto, como um passo importante para que o Brasil alinhe sua vocação mineral às exigências de um mundo cada vez mais comprometido com a sustentabilidade.

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