Início Minas Gerais PL que prevê o uso de rejeitos de mineração em obras públicas...

PL que prevê o uso de rejeitos de mineração em obras públicas tramita em Minas Gerais

Imagem: Freepik

O Projeto de Lei prevê a utilização preferencial de cimento produzido a partir dos rejeitos minerários em obras públicas do estado.

Nesta quinta-feira (4), a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) se mostrou favorável ao Projeto de Lei 4.997/17, o qual estabelece o uso preferencial de cimento produzido a partir de rejeitos de mineração em construção e conservação de obras públicas.

A proposta é autoria do deputado e presidente de ALMG, Tadeu Martins Leite (MDB), tramita em 1° turno e irá passar pela análise da Comissão de Desenvolvimento Econômico. O relator da proposta é o deputado Tito Torres (PSD), presidente da Comissão de Meio Ambiente e manifestou sua opinião pela aprovação do texto na forma no substantivo n°1 da Comissão de Constituição e Justiça.

O PL foi formulado com o objetivo de reaproveitar os rejeitos proveniente da mineração e minimizar os impactos gerados pela atividade. O autor, Tadeu Martins Leite, afirma que os novos cimentos podem ser usados para pavimentação de vias, construções civis, tratamento de água e esgoto além de diversas obras de infraestrutura.

O relator, Tito Torres, ressalta o trabalho das mineradoras Vale e Gerdau em relação ao reaproveitamento de rejeitos para a produção de cimento e areia para construção.

 “O que se espera é que o rejeito da mineração, que normalmente é tratado como passivo ambiental, se torne em pouco tempo um ativo ambiental” – destacou.

Reaproveitamento de resíduos da mineração

A gestão dos rejeitos e dos resíduos provenientes da atividade mineral é um grande desafio do setor. Atualmente, a tecnologia vem ao encontro da urgência ambiental possibilitando o reaproveitamento desses rejeitos para outros fins.

Clique nos links a seguir e saiba mais:
Produção e reaproveitamento de resíduos na mineração

Samarco, Embrapii e reaproveitamento de rejeitos

 

Sair da versão mobile