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Em reunião com mineradora, ministro discute projetos de extração de lítio no Vale do Jequitinhonha

A cidade de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, possui toneladas de recursos de lítio e atraiu bilhões de dólares em investimentos

Foto: Reprodução - Em reunião com mineradora, ministro discute projetos de extração de lítio no Vale do Jequitinhonha

Na quarta-feira (02), Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, conversou sobre a extração do lítio. Especificamente, o foco da discussão foram os projetos do Vale do Jequitinhonha, localizado em Minas Gerais.

O encontro aconteceu em Brasília e contou com a presença de Ana Cabral-Gardner, CEO da Sigma Lithium, importante mineradora que atua em Minas Gerais.

Minas Gerais abriga o maior depósito de lítio do Brasil

Minas Gerais é conhecida por abrigar o maior depósito de lítio do Brasil na região. O ministro vê isso como uma chance excepcional para a nação se aventurar na extração desse recurso valioso em meio à transição energética em curso.

A pasta apresenta um plano abrangente que visa capitalizar o potencial oferecido pelo mineral e aproveitá-lo com o objetivo de promover o crescimento e o progresso regional.

Durante o encontro, o ministro destacou a importância da mineração de lítio na região do Vale do Jequitinhonha como uma oportunidade diferenciada para o Brasil se firmar na produção mundial desse mineral vital, fundamental para o avanço da transição energética.

Conheça o Vale do Lítio

A cidade de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, possui toneladas de recursos de lítio e atraiu bilhões de dólares em investimentos. Isso tem seus prós e contras para quem mora lá.

Uma das empresas que investem fortemente na região é a mineradora canadense Sigma Lithium, proprietária da mina Grota do Cirilo. As maiores reservas de lítio do Brasil estão atualmente localizadas lá.

A empresa estima que a área contenha 27 milhões de toneladas de espodumênio – a rocha da qual o lítio usado em baterias de carros elétricos pode ser extraído.

De um lado, o investimento da empresa foi de R$ 3 milhões, contribuindo para o desenvolvimento econômico da cidade. Por outro lado, torna a vida mais cara para os residentes locais com recursos limitados (em muitos aspectos).

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