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Investimento de mais de R$ 1,8 bilhão em ferrovias pode desafogar tráfego de caminhões de minério na BR-040

Tentativa visa amenizar o transito na região, algo que prejudica a estrutura da estrada e a vida dos moradores locais

Imagem: Pixabay - Ferrovias podem desafogar tráfego de caminhões de minério na BR-040

Diariamente, caminhões de minério transportam a produção por determinados trechos das rodovias BR-040, BR-356 e BR-381. Infelizmente, esta rotina inspira terror tanto nos condutores como nos residentes das áreas circundantes, que frequentemente testemunham acidentes – muitas vezes fatais.

Na tentativa de diminuir o volume de tráfego desses veículos e salvaguardar a vida de quem frequenta essas rotas, o Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra) está destinando recursos para rotas e ferrovias alternativas.

Ao longo do trajeto que liga Ouro Preto a Conselheiro Lafaiete, que atravessa as três rodovias BR 040, 356 e 381, vale ressaltar que duas mineradoras construíram rotas alternativas. Uma dessas rotas está atualmente em uso, enquanto a outra foi proibida.

Empresas se organizam para investimento criação de ferrovias na BR-040

O Grupo Cedro Participações investirá aproximadamente R$ 1,8 bilhão na construção de uma ferrovia de curta distância que ligará a cidade de Itaúna a São Joaquim de Picas. Este trecho é de uso exclusivo de terceiros e permite a circulação do minério produzido na região de Serra Azul. A construção está sujeita a licença e deverá durar um ano e meio.

O projeto Bação Logística, no distrito de São Gonçalo do Bação, na província de Itabirito, também visa facilitar a movimentação de mercadorias, mas seu impacto é um tanto controverso. Por um lado, é considerado importante para o escoamento seguro da produção das mineradoras. Por outro lado, foi avaliada como mais uma atividade predatória contra o Estado.

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