Em 2023, uma pessoa morreu a cada 18,8 colisões, capotamentos, atropelamentos e outros acidentes de trânsito nas estradas estaduais de MG.
As pessoas têm maior probabilidade de morrer em acidentes nas rodovias estaduais, com 1 vítima fatal em cada 14 acidentes (7,14%), seguida pelas Rodovias Federais, com 1 vítima fatal em cada 28 desastres (3,57%).
Os dados são da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado de Minas Gerais (Sejusp) e foram coletados a pedido do Relatório do Estado de Minas.
2023 teve 38.698 acidentes em estradas estaduais de MG, o maior número desde 2019
Em termos absolutos, o levantamento apontou 38.698 acidentes em Minas Gerais, o maior número desde 2019. Destes, 10.671 ficaram feridos ou mortos, uma estatística que só perde para 2019 (12.612).
No total, 22.508 pessoas ficaram feridas e 2.055 morreram. Em comparação com 2022, o número de acidentes aumentou 12,4%. O número de lesões também aumentou, 4,6%. Por outro lado, o número de mortes foi menor, 2,7% abaixo de dois anos atrás.
O relatório de vítimas de acidente de trânsito extraiu dados para as rodovias federais (tanto administradas pela União quanto concedidas ao estado), estaduais e municipais, a partir dos registros de ocorrências feitas pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), perícias e procedimentos da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e Sejusp.
Em 2023, as estradas estaduais de MG continuaram sendo a via com maior índice de acidentes, com índice de sinistralidade de 54%, ante 38% das rodovias federais e 8% das rodovias municipais.
Porém, as rotas administradas pelo DER-MG e regulamentadas pela PMMG foram as únicas que tiveram queda de participação em relação à média, de 57% para 54%, enquanto as rotas e estados da aliança No mesmo período concedido pelo governo, a proporção o número de acidentes aumentou de 36,5% para 38%, e a proporção de acidentes municipais aumentou de 6,5% para 8%.