Está em andamento a investigação conduzida por entidades ambientalistas para apurar a responsabilidade das mineradoras na transgressão ambiental ocorrida no Parque de Cachoeira, em Congonhas (MG).
Este destino recreativo, que atrai visitantes e turistas de todos os cantos de Minas, está atualmente sob escrutínio. Devido a um recente temporal, a Defesa Civil fechou por tempo indeterminado a área do Parque de Cachoeira, que conta com 10 piscinas naturais alimentadas pelas águas da Cachoeira de Santo Antônio.
A agência informou um aumento no fluxo de água da cachoeira, acompanhado do acúmulo de sedimentos nas piscinas naturais do parque. A força da inundação causou danos significativos, incluindo a destruição do piso do parque e a inundação do restaurante e das áreas de descanso.
Município lançou investigação sobre danos ambientais no Parque de Cachoeira
Em resposta, o município lançou uma investigação minuciosa em colaboração com agências estaduais e federais para determinar o papel potencial das empresas mineiras na devastação ambiental infligida ao Parque de Cachoeira. Além disso, buscam indenização pelos prejuízos sofridos no patrimônio do parque.
Em nota, a Prefeitura e as autoridades competentes iniciaram fiscalizações nas empresas CSN, Ferro+ e Vale para apurar os fatos ocorridos no dia 19 de novembro de 2023. Também foi realizada no dia 22 uma fiscalização conjunta entre a Prefeitura e a Vale.
Segundo informações da empresa, a segurança da barragem não será afetada e a empresa emitirá uma notificação formal.