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Em ação polêmica, Noruega aprova mineração nas águas do Ártico

A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, agência afiliada à Organização das Nações Unidas (ONU), deverá finalizar as regras sobre a mineração nas águas do Ártico em 2025

Imagem: Pixabay - Em ação polêmica, Noruega aprova mineração nas águas do Ártico

O parlamento da Noruega concedeu recentemente permissão para mineração nas águas do Ártico que abrange aproximadamente 280.000 quilómetros quadrados, ultrapassando a área terrestre do Reino Unido.

Num estudo recente realizado na Noruega, uma grande quantidade de metais e minerais, incluindo cobre, cobalto, zinco e ouro, foi descoberta no fundo do oceano. Os defensores desta conclusão propõem que a extração destes recursos valiosos poderia acelerar a mudança para uma economia de baixo carbono, potencialmente com menos consequências ambientais em comparação com os métodos tradicionais de mineração terrestres.

Ambientalistas criticam a mineração nas águas do Ártico

Entretanto, os danos potenciais que esta ação pode causar à vida marinha, que já sofre com a poluição, a pesca de arrasto e a crise climática, suscitou preocupações entre cientistas, políticos e grupos ambientalistas.

O profundo Oceano Ártico, entre a Noruega e a Groenlândia, abriga uma vasta gama de espécies marinhas, incluindo muitas que ainda não foram descobertas pelo homem.

O governo local afirma que a mineração nas águas do Ártico abrem um novo mercado e que “a exploração só será permitida se a indústria puder provar que pode ser extraída de forma sustentável e responsável”.

Ainda assim, outros países, incluindo o Reino Unido, pediram cautela. Além disso, em Novembro do ano passado, mais de 100 políticos europeus escreveram uma carta aberta ao Parlamento norueguês instando-o a votar contra.

A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, agência afiliada à Organização das Nações Unidas (ONU), deverá finalizar as regras sobre a mineração nas águas do Ártico em 2025.

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