A Prefeitura de Congonhas, por meio de uma parceria com a Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), está implementando um sistema de monitoramento do nível e vazão dos rios na região urbana. O projeto de inteligência artificial será usado para evitar que a população tenha grandes danos em caso de ocorrências de inundações na cidade mineradora, localizada na região Central.
Na última sexta-feira (8), o Prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza, acompanhado do secretário de Segurança Pública, Defesa Civil e Social, Gláucio Ribeiro, e da secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, Ana Gabriela Dutra, se reuniu com assessores, servidores municipais e professores da UFSJ para aperfeiçoar o sistema.
“Este projeto trará para Congonhas o monitoramento das cabeceiras dos rios. Monitorando pontos que caso tenha um volume intenso de água já poderemos antecipar e informar a toda população com antecedência evitando maiores perdas”, comenta o Secretário Gláucio Ribeiro.
A implementação do sistema é necessária, segundo a Prefeitura, devido ao histórico de transbordamentos na cidade, agravado com os fenômenos relacionados às mudanças climáticas e pela impermeabilização do solo no município.
Vigilância
O sistema eletrônico possibilitará medir no Rio Maranhão e adjacências velocidade do leito e do curso dos rios, assim como a altura da calha. A partir dos dados apresentados, os riscos serão informados em tempo real ao departamento da Defesa Civil, alertando a prevendo e alertando a população sobre os prováveis acontecimentos, de acordo com a Prefeitura de Congonhas.
“O projeto, firmado em parceria com a UFSJ, é importantíssimo para todos, pois teremos uma precisão de dados sobre o nível da água em vários pontos da cidade, além de realizar com maior frequência, a limpeza e o assoreamento dos rios”, destaca o prefeito.
Com os estudos já em andamento, a expectativa é que nos próximos meses as unidades operacionais eletrônicas sejam instaladas no Rio Maranhão, transmitindo via Internet para a Defesa Civil informações com mensagens de texto, relatórios e gráficos sobre todo o andamento e volume da água. O sistema ainda será capaz de identificar objetos que estejam no curso do leito.