Igrejas históricas e pedras preciosas
Com um rico patrimônio cultural, histórico e natural, Diamantina é uma das cidades históricas mais visitadas do Brasil. Fundada há mais de três séculos, teve sua formação por volta de 1713, devido à exploração do ouro encontrado na confluência dos rios Pururuca e Grande, graças aos bandeirantes, liderados por Jerônimo Gouveia.
Mesmo se decepcionando com a quantidade de ouro encontrada, alguns bandeirantes permaneceram na região e fundaram o famoso Arraial do Tejuco – como Diamantina era chamada. A decepção com o ouro, ou a falta dele, quase comprometeu o desenvolvimento da população, mas, em 1720, Bernardo da Fonseca Lobo descobre os diamantes e atiça a ambição dos residentes das terras vizinhas.
Entre 1731 e 1738, Portugal decidiu implantar um regime de contratos para a exploração de diamantes, o que gerou divergências entre os garimpeiros e representantes do governador D. Lourenço de Almeida. A tentativa de controlar a exploração das pedras preciosas gerou um ato administrativo para garantir a hegemonia da Coroa de Portugal na mineração, fazendo com que atrapalhasse o desenvolvimento da cidade.
No entanto, no início do século XIV, o arraial já concorria em tamanho com a capital de Minas Gerais, na época Vila Rica (hoje Ouro Preto). Em 1831, transformou-se em vila com o nome de Diamantina e sete anos depois se tornou finalmente cidade.
A terra natal de Juscelino Kubitschek, ex-presidente do Brasil nos anos de 1950, recebe milhares de turistas durante o ano, seja para ir nas festividades religiosas da cidade, pelos atrativos naturais da região, como cachoeiras e trilhas na mata nativa, ou mesmo para visitar as edificações e igrejas históricas.
Sua principal fonte para economia é a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, que gera emprego e faz com que a população cresça graças à chegada dos estudantes, mas também conta com o turismo, setor que é bastante intenso devido às maravilhas naturais, arquitetura e importância histórica do município.