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Empresa acusada de extrair minério ilegalmente na Serra do Curral passará por vistoria na segunda-feira (3)

Foto: Divulgação/ PBH - Visita de comissão da ALMG à Empabra é motivada por denúncias de que a mineradora utiliza uma licença de recuperação de uma área degradada para continuar extração mineral; Empresa nega irregularidades

 

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai realizar na próxima segunda-feira (3) uma vistoria na Empresa de Mineração Pau Branco Ltda (Empabra), localizada na Serra do Curral. A mineradora foi alvo recentemente de uma interdição por parte da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) após denúncias de irregularidades na extração de minério de ferro.

A visita técnica no local foi requerida pela deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL). A parlamentar diz que a empresa utiliza uma licença de recuperação de uma área minerada para continuar a extração de forma ilegal.

“A Empabra foi uma das empresas que mais destruiu a Serra do Curral. Agora, ela vem usando ilegalmente uma licença, que é para recuperar a área degradada, para extrair minério de ferro”, afirma a deputada.

Interdição da empresa

Após uma ação de fiscalização realizada no último dia 6 de maio, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) suspendeu atividades realizadas da Empabra na Mina Corumi, no bairro Taquaril. A mineração foi interditada no último dia 15 de maio.

A mina está instalada em um espaço de tombamento municipal da Serra do Curral, patrimônio natural da capital. A fiscalização em questão ocorreu por determinação do prefeito Fuad Noman, quando a PBH constatou, na ocasião, indícios de retirada de minério sem licenciamento pelos órgãos competentes. A empresa foi notificada por crime ambiental gravíssimo e multada em R$ 64.945,69.

Ao CidadeseMinerais.com.br, a Empabra informou que encerrará todas as atividades neste mês de junho e que apenas retira do local o minério já lavrado e estocado, sem cometer irregularidades. A empresa está com as operações suspensas por determinação da justiça desde 2018. Saiba mais.

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