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Cemig irá instalar mais de 3 mil religadores automáticos para acelerar retomada da energia

Foto: Divulgação - Companhia investirá R$ 120 milhões em tecnologia para aprimorar a resiliência de seu sistema de distribuição; Cemig chegará a 36 mil aparelhos que aceleram a volta da energia em caso de quedas

 

Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) irá instalar 3,3 mil religadores em toda a sua área de concessão em 2024. O investimento em automatização da rede elétrica, anunciado nesta quarta-feira (15), somará R$ 120 milhões, sendo R$ 25 milhões apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), com instalação de 546 aparelhos. A notícia é boa não só para os consumidores residenciais, mas também para a indústria, uma vez que o investimento visa diminuir o tempo de espera de religamento em caso de quedas de energia.

De acordo com a estatal,  estão sendo implementadas tecnologias para aprimorar a resiliência de seu sistema de distribuição e está aumentando o número de religadores automáticos em seu parque. Os equipamentos de proteção, que passarão a 36 mil unidades no estado, são importantes para melhorar a continuidade do fornecimento e reduzir custos, evitando interrupções de energia desnecessárias.

O superintendente de Engenharia de Distribuição da Cemig, Alisson Guedes Chagas, explica que o papel dos religadores: “Quando ocorre um incidente, como a queda de uma árvore ou outro objeto sobre a rede elétrica, por exemplo, resultando na interrupção do serviço para muitos clientes, o sistema identifica prontamente o ponto afetado, por meio da atuação do religador”.

E complementa: “O aparelho isola automaticamente a área danificada para normalizar de forma imediata o fornecimento de energia para boa parte dos clientes que tiveram o serviço interrompido e não estão naquele determinado trecho defeituoso”.

Como funcionam os religadores da Cemig

Conforme divulgado pela empresa, caso haja um problema na rede elétrica de distribuição, como um curto-circuito, os religadores automáticos realizam a abertura do circuito para proteger pessoas e equipamentos.

“Como a maioria das falhas de alimentação é passageira e é provocada por ventanias, raios ou materiais externos em contato com a rede elétrica, esses equipamentos são configurados para realizar ciclos de aberturas e fechamentos do sistema elétrico. Essa capacidade soluciona, na maioria das vezes de forma rápida, essas ocorrências temporárias, além de isolar os trechos com defeitos, em casos mais complexos”, resume a companhia.

A Cemig possui a maior rede de distribuição de energia elétrica da América do Sul, com mais de cerca de 540 mil quilômetros de linhas e redes. Atualmente, a companhia possui mais de 33 mil religadores instalados nas redes elétricas urbanas e rurais, que contribuem de forma significativa para o restabelecimento do serviço o mais rápido possível.

“Nas cidades, a instalação dos equipamentos busca atender áreas com grande concentração populacional e de manutenção da vida, como hospitais, por exemplo, e assim garantir a continuidade do abastecimento para o maior número de clientes em caso de uma oscilação transitória na rede elétrica”, finaliza o superintendente da Cemig.

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