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Cotação do minério de ferro acumula 10% de queda por conta de crise imobiliária na China

Foto: Ronan Fabrício/ ItaDrone - Valores são referentes à cota-parte arrecada em setembro e outubro de 2023; Pará e Minas são os estados que concentram a maior parte dos recursos

 

A cotação do minério de ferro caiu para o nível mais baixo em sete semanas por conta das turbulências do setor imobiliário da China, o que enfraquece a perspectiva de demanda por aço. A tonelada em Singapura chegou a ser cotada a US$ 110,00 na última terça-feira (10), o que representa queda de 2,7%. Só em relação a meados de setembro, já são 10% de queda acumulada na cotação do minério.

A crise em duas gigantes do mercado imobiliário teve novos contornos nesta semana que colocam em dúvida a demanda por aço na potência asiática. A incorporadora Evergrande cancelou uma reunião sobre restruturação e deixou os detentores de mais de US$ 6 bilhões de seus títulos externos apreensivos. Outro fator que abalou o mercado foi o alerta de risco de inadimplência emitido pela Country Garden.

Minério de ferro, cobre e alumínio em queda  

As vendas de imóveis novos caíram em todas as principais cidades chinesas durante o recente feriado de uma semana. A avaliação da Guangfa Futures é que “a ausência de uma recuperação significativa nas vendas de imóveis durante os dias de folga ressalta a fraqueza generalizada da demanda”.

Como consequência, as cotações de outros metais industriais, como cobre e alumínio, acompanham a queda. Por outro lado, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China aposta que os preços do aço provavelmente subirão em outubro. A previsão foi divulgada na segunda-feira. As informações são da Revista Exame.

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