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FIEMG fecha parcerias na Austrália e garante investimentos no setor mineral de R$ 2,5 bilhões

Imagem: Senado - Este projeto de parceria da FIEMG visa a extração de nióbio e terras raras, minerais altamente valorizados no mercado global devido às suas propriedades especiais, como alta capacidade de magnetismo e condução de eletricidade

 

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) concluiu uma importante missão de negócios na Austrália, com o objetivo de consolidar parcerias estratégicas e garantir investimentos significativos para o setor mineral e tecnológico.

Durante a visita, a FIEMG firmou acordos com mineradoras australianas que totalizam R$ 2,5 bilhões, com foco no desenvolvimento de projetos de extração de nióbio, terras raras e outros minerais estratégicos.

Investimentos da FIEMG para projetos de nióbio e terras raras

O maior acordo firmado durante a excursão foi com a St. George Mining Limited, que comprometeu um aporte de R$ 2 bilhões no Projeto Araxá, localizado na região do Alto Paranaíba.

Este projeto visa a extração de nióbio e terras raras, minerais altamente valorizados no mercado global devido às suas propriedades especiais, como alta capacidade de magnetismo e condução de eletricidade.

Tais características tornam os minérios essenciais para a fabricação de tecnologias de ponta, como motores de carros elétricos, turbinas eólicas e componentes de equipamentos militares.

Além disso, um segundo memorando de entendimento foi assinado com a Perpetual Resources, que investirá R$ 400 milhões na exploração de terras raras, lítio e estanho nas regiões do Sul de Minas e Vale do Jequitinhonha.

Esses investimentos não só ampliam a base de recursos minerais do Brasil, como também posicionam o país como um importante player no fornecimento de materiais para indústrias tecnológicas.

Outro ponto crucial da missão da FIEMG foi a parceria com três mineradoras australianas para compartilhar o uso do laboratório brasileiro especializado na produção de ímãs de terras raras.

Esta instalação, localizada no Brasil, é a única no Hemisfério Sul e tem grande importância estratégica, especialmente com a iminente mudança nas políticas de exportação de materiais provenientes da China.

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