As mudanças tecnológicas das últimas décadas exigem novas formas de conduzir os negócios e de gerenciar pessoas. As organizações com estruturas conservadoras, verticalizadas e piramidais estão sendo substituídas por estruturas interativas, capazes de possibilitar que os profissionais participem, ativamente, das decisões.
Atualmente, na maioria das empresas, o capital intelectual vale mais do que os bens materiais; ou seja, a força de um empreendimento está nas mãos de quem tem a capacidade de criar e não nas de quem detém, simplesmente, o capital financeiro.
Neste sentido, cabe o questionamento: em uma sociedade na qual o comportamento humano tem se tornado uma ferramenta privilegiada de crescimento, como transformar colaboradores em verdadeiros empreendedores? Ou seja, como capacitar profissionais com habilidades especiais e inovadoras, com ideias e, principalmente, com a capacidade de colocá-las em prática?
Vale lembrar que não existe uma receita mágica para essa transformação, mesmo porque se trata de seres humanos, com toda a sua complexidade. Existem, portanto, valores que impulsionam para que os resultados e realização de objetivos se concretizem.
Um dos meios de transformação é através da educação. Não se trata de introduzir novos cursos de forma simplista, mas sim de contextualizar o processo ensino-aprendizagem, enfatizando o desenvolvimento do indivíduo. Criar um ambiente favorável ao pensamento empresarial possibilita a geração de novos empreendedores.
Outra forma de desenvolver empreendedores, bastante utilizado por muitas organizações, é a formação de grupos de colaboradores para decidirem sobre um determinado problema. Incentivar a participação de todos é fundamental. Como equipe, essas pessoas encontrarão excelentes ideias e oportunidades para desenvolver estratégias e ações com vistas ao encaminhamento de ações.
É imprescindível deixar que todos se sintam tranquilos e com liberdade para expor suas ideias, independentemente de elas serem possíveis ou não no momento. Quanto mais reflexões e interatividade, melhor!
Para que os valores organizacionais sejam viabilizados, é preciso que os valores humanos também sejam considerados. Os gestores são dependentes dos profissionais que fazem parte da organização e devem propiciar a produção do conhecimento perante um mercado em constante transformação.
A necessidade de informações gera um ambiente que proporciona um relacionamento no qual a liberdade de ação dos colaboradores deve estar presente para que a criatividade e a produtividade possam ser desenvolvidas.
Incentive o empreendedorismo e siga em frente!