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Com aumento de 16%, prefeito de Congonhas terá salário quase igual ao do Presidente Lula

Imagem: Reprodução - Com o novo valor, o salário do prefeito de Congonhas ultrapassa o do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que, a partir de 2025, terá um subsídio mensal de R$ 41,8 mil

 

O próximo prefeito de Congonhas, cidade localizada na Região Central de Minas Gerais, receberá um salário que, por pouco, não é superior ao do presidente da República.

Anderson Cabido (PSB), eleito nas últimas eleições, terá um subsídio bruto de R$ 43,9 mil mensais para comandar o município de 52.890 habitantes, um valor quase igual ao de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil, que ganha R$ 44 mil.

O reajuste de aproximadamente 16% no salário do prefeito foi aprovado em regime de urgência pela Câmara Municipal de Congonhas e sancionado na terça-feira, 3 de dezembro.

Salário do Prefeito de Congonhas Supera o do Governador e de Prefeitos de Capitais

Com o novo valor, o salário de Cabido ultrapassa o do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que, a partir de 2025, terá um subsídio mensal de R$ 41,8 mil. O vice-governador Mateus Simões receberá R$ 37,6 mil, enquanto os secretários de estado terão um salário de R$ 31,2 mil. O aumento também coloca o prefeito de Congonhas acima dos prefeitos das principais capitais do país.

Em 2024, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), receberá R$ 38 mil por mês para governar a maior cidade da América Latina.

O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), ocupará a segunda posição com R$ 36,9 mil, enquanto Fuad Noman (PSD), prefeito de Belo Horizonte, receberá R$ 35,6 mil, o mesmo valor pago a Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro.

O menor salário entre os prefeitos de capitais será de Tião Bocalom (PP), de Rio Branco (AC), que receberá cerca de R$ 20,6 mil mensais.

Esse aumento no salário do prefeito gerou controvérsias, principalmente em um momento de dificuldades econômicas enfrentadas por grande parte da população brasileira, que pode ver a medida como desproporcional em relação aos outros desafios sociais e fiscais que o município enfrenta.

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