Autoridades de Minas Gerais e do governo federal apresentaram à Samarco e aos seus proprietários Vale e BHP Billiton uma nova proposta de acordo de compensação pelo desastre de Mariana.
Na proposta, o estado arcaria com a maior parte da responsabilidade pelo ações, mediante pagamento da empresa.
A Procuradoria-Geral da República afirmou que as medidas específicas previstas na proposta e o valor necessário para implementá-las ainda não podem ser divulgados “porque as renegociações foram conduzidas sob compromisso de confidencialidade das partes”.
A Fundação Renova destinou dezenas de bilhões de reais para a ação de indenização e compensação criada para coordenar as ações relacionadas ao caso Mariana, após um acordo geral que verá cerca de 38 bilhões alcançados com a Vale e as autoridades em um caso separado. pois o real é paralelo. Desastre há alguns anos.
As empresas mineiras não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre a proposta.
Pelo texto da proposta Mariana, apenas algumas das obrigações ambientais serão implementadas diretamente pela Samarco, Vale e BHP Billiton, que serão adotadas sob a supervisão e supervisão da federação e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Relembre da tragédia de Mariana
No dia 5 de novembro de 2015, a Barragem de Mariana rompeu, liberando um enorme lodo que matou 19 pessoas, deixou centenas de desabrigados e afetou comunidades, florestas e rios desde o Rio Doce até Espieri Santo e todo o trecho de Tuhai.
Em 2016 foi alcançado um acordo para reparar todos os danos, mas não fixou o montante de recursos que o mundo pagaria e deixou várias etapas a serem concluídas. A cláusula garante atualmente a suspensão temporária de milhares de ações judiciais sobre o tema, mas a forma como foi redigida tem sido questionada por muitas partes e exige um acordo final.
Desde a sua gestão, a Fundação Renova foi criada para gerir reparações coletivas e individuais, com um escopo que inclui 42 projetos abrangendo muitos projetos implementados nos 670 quilômetros de áreas afetadas.
No comunicado, o governo não mencionou a Fundação Renova e se ela assumiria a responsabilidade no acordo final.