Início Brasil Aço exportado: EUA Confirmam tarifa de 25% para Brasil e outros países

Aço exportado: EUA Confirmam tarifa de 25% para Brasil e outros países

O Brasil será grandemente afetado, pois é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, perdendo apenas para a China.
Foto: Divulgação - Ricardo Stuckert/PR - O Brasil será grandemente afetado, pois é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, perdendo apenas para a China.

Na terça-feira (11), os Estados Unidos confirmaram a nova tarifa de 25% sobre o aço importado. A medida engloba todos os países, o que inclui o Brasil.

A decisão já avisada de antemão pelo presidente dos EUA Donald Trump em 10 de fevereiro deste ano, passou a valer nesta quarta-feira (12), e afetará significativamente o setor de siderurgia de países como Brasil, Canadá e México.

“Nossa nação precisa que o aço e o alumínio permaneçam na América, não em terras estrangeiras. Precisamos criar para proteger o futuro ressurgirmos da manufatura e produção dos EUA, algo que não se vê há muitas décadas”, destacou Trump.

Entenda como o Brasil pode ser afetado

O Brasil será grandemente afetado, pois é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, perdendo apenas para a China, e exporta para lá cerca de 18% de todo metal que as siderurgias brasileiras produzem.

Hipoteticamente, se uma exportação de aço custa US$ 1000. Antes da taxa, com a tarifa de 25%, o valor aumentaria em US$ 1.250.

 Lula visita Ouro Branco para evento na Gerdau

Diante do cenário desafiador, o Brasil já está estudando estratégias para evitar perdas e manter uma relação estável com os EUA.

Na terça-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve presente em um evento na fábrica da Gerdau em Ouro Branco (MG). A empresa produz 12% do aço brasileiro.

Não adianta ficar gritando de lá porque aprendi a não ter medo de cara feia. Fale manso comigo, fale com respeito que eu aprendi a respeitar as pessoas e quero ser respeitado”, declarou Lula durante visita feita a um centro de desenvolvimento de Stellantis, em Betim (MG).

Diplomatas afirmam que o Brasil deve ser cauteloso em suas ações, mas também não deve abrir mão de sua reciprocidade.

“Não podemos escalar, mas também não podemos abrir mão da reciprocidade”, revelou um interlocutor do governo.

Contudo, apesar de a medida já estar em vigor, as negociações seguem abertas.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, tem mantido contato com os representantes do governo dos EUA e os resultados têm sido positivos.

 

 

 

 

 

 

 

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