O “Projeto Terras Raras” da Mineração Serra Verde é um programa de mineração e processamento de ETR’s (Elementos de Terras Raras) de Argila Iônica em Minaçu, Goiás.
Iniciado em 2018, após obter todas as licenças necessárias, o Projeto Terras Raras tem capacidade produtiva estimada em 7 mil toneladas por ano. A empresa pretende produzir um conjunto mineral de alto valor em ETR’s incluindo térbio, disprósio, neodímio e praseodímio.
De acordo com a Mineração Serra Verde, a exploração de Terras Raras é muito importante para a transição energética do mercado, ou seja, a utilização dos elementos explorados no projeto contribuirão com iniciativas de energia limpas e sustentáveis, como a produção de veículos elétricos e turbinas eólicas. De acordo com o futuro presidente da empresa, Mick Davis, há um crescimento na demanda por terras raras e uma necessidade de fontes de energia alternativas e sustentáveis.
“Esta é uma oportunidade atraente para permitir a transição de energia sustentável e fornecer uma nova fonte de produção em larga escala de REEs pesados e leves fora da Ásia, que são utilizados hoje na fabricação de 90% de todos os ímãs permanentes. O crescimento robusto na demanda por essas terras raras, impulsionado por aplicações de energia renovável e um desejo por fontes alternativas de abastecimento, corrobora nossa visão de uma perspectiva muito positiva para o produto Serra Verde”
O investimento de 150 milhões de dólares foi feito pela Energy and Minerals Group (EMG) e pela Vision Blue Resources (VBR). De acordo com a Denham Capital, empresa que controla a Mineração Serra Verde, os recursos injetados são suficientes para financiar o desenvolvimento do projeto até a produção e geração do fluxo de caixa previsto para o segundo semestre deste ano.