Uma pesquisa realizada pelo Instituto DataMG divulgada nesta semana avaliou a percepção do impacto da mineradora Vale em São Gonçalo do Rio Abaixo, município minerado do Médio Piracicaba. Diante da pergunta central “a mineradora Vale faz mais bem ou mal para São Gonçalo do Rio Abaixo?”, 77% dos cidadãos são-gonçalenses responderam que a empresa faz mais bem do que mal à cidade.
De acordo com o instituto, foram ouvidas 300 pessoas. Dessas, 48 (16%) consideram que a atuação da empresa é prejudicial, enquanto apenas 21 pessoas (7% dos entrevistados) não souberam ou não quiseram responder a pergunta. Os moradores entrevistados são maiores de 16 anos e foram ouvidos no último sábado (3).
O levantamento também apresentou resultados sob diferentes perspectivas e grupos demográficos, como sexo e idade. O DataMG conclui que, de modo geral, os dados revelam que a população de São Gonçalo do Rio Abaixo tem uma percepção majoritariamente positiva sobre a atuação da Vale no município. No entanto, há variações significativas nas opiniões quando analisadas por faixas etárias e sexo.
Jovens e homens tendem a ser mais favoráveis à mineradora, enquanto a percepção negativa é mais pronunciada entre os adultos de meia-idade e mulheres. “A pesquisa fornece um panorama importante para compreender as diferentes perspectivas e expectativas dos moradores em relação à atuação da Vale na comunidade local”, avalia o instituto.
A percepção sobre a Vale em São Gonçalo por faixas etárias
– 16 a 24 anos: 100% dos jovens dessa faixa etária responderam que a Vale faz mais bem à cidade, sem nenhuma resposta negativa ou de indecisão.
– 25 a 34 anos: 93% veem a mineradora de forma positiva, com apenas 3% considerando a Vale prejudicial e outros 3% sem opinião definida.
– 35 a 44 anos: 77% têm uma visão positiva, 17% negativa e 6% não souberam responder.
45 a 59 anos: 69% avaliaram a empresa de forma positiva, enquanto 28% acreditam que a mineradora faz mais mal à cidade, enquanto outros 3% não têm opinião.
– Acima de 60 anos: 70% dos entrevistados avaliam a presença da Vale positivamente, enquanto 13% avaliam de forma negativa. 18% não soube ou não quis responder.