O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) teve aprovada, na última semana, uma proposta para que a mineração faça parte da nova política industrial em discussão no Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). A proposta foi apresentada pelo diretor presidente do órgão, Raul Jungmann, e aprovada por unanimidade em reunião coordenado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com o Ibram, a proposta manifesta planos para proporcionar a melhoria das condições de competitividade e a expansão sustentável da indústria da mineração. Na primeira reunião do ano do recém reformulado CNDI, realizada na última quinta-feira (6) no Palácio do Planalto, Jungmann defendeu o mesmo para estimular a produção de minerais críticos à transição energética e à promoção da economia de baixo carbono.
O diretor-presidente do Ibram informou que os temas serão desenvolvidos por meio de debates nos grupos de trabalho que estão sendo formados pelos integrantes do CNDI, dos quais o Ibram também participará. “Participar deste Conselho é inserir a mineração nas politicas publicas nacionais para a área industrial. É uma conquista extremamente relevante. Cobramos a inserção da mineração e, em particular, dos minerais críticos para a transição a uma economia de baixo carbono e isso foi aprovado por unanimidade pelo CNDI”, disse Jungmann.
Paralisação
A 1ª reunião de 2023 foi a 17ª do CNDI. O conselho ficou paralisado nos últimos sete anos e agora passou por reformulação a partir de decisão do atual governo. O colegiado é responsável pela elaboração da nova política industrial brasileira.
Além da coordenação do presidente da República, a reunião de retomada teve a participação do vice-presidente da República e também titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e presidente do CNDI, Geraldo Alckmin. Foi dele o convite ao Ibram para compor o Conselho.
