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Mineração Rio do Norte e Projeto Novas Minas

Foto: Tarso Sarra

O Projeto Novas Minas, da Mineração Rio do Norte recebeu investimento de R$900 milhões. Conhecido como PNM, o projeto está localizado no oeste do Pará. 

Em fase de licenciamento ambiental pelo Ibama, o PNM é um empreendimento de exploração de bauxita, uma das principais matérias-primas na produção de alumínio. De acordo com a Mineração Rio do Norte (MRN), a exploração pode durar de 2026 a 2043, com capacidade produtiva de 12,5 milhões de toneladas por ano. A mineradora irá atuar na Floresta Nacional Sacará-Taquera, Unidade de Conservação de Uso Sustentável. Pensando nisso, o método adotado pela MRN é o de Disposição de Rejeito Seco em Cava. Este método possui um ganho sustentável significativo pela reutilização de reservatórios.

Os municípios mais afetados pelo Projeto Novas Minas serão Oriximiná, Terra Santa e Faro. De acordo com a empresa, esses municípios também serão beneficiados por meio da geração de empregos e recebimento de recursos financeiros decorrentes da atividade mineradora.

Relacionamento com a comunidade

Recentemente, a MRN passou a realizar reuniões com as comunidades locais que serão afetadas pelo empreendimento. O objetivo dos encontros é situar os moradores no projeto e levar informações acerca do ciclo produtivo da bauxita e sua utilização. Além disso, as reuniões são um espaço para que a mineradora apresente à comunidade o Relatório de Impactos Ambientais (RIMA).

De acordo com a Gerente Geral de Relações Comunitárias da MRN, Jéssica Naime, os encontros com a comunidade são uma oportunidade de sanar as dúvidas das pessoas em relação às atividades da empresa. Vladimir Moreira, Diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN destaca que as reuniões reforçam a transparência entre a mineradora e as comunidades.

“A MRN entende que cada detalhe do projeto precisa ser mostrado e amplamente discutido com a sociedade civil antes mesmo das audiências públicas, de forma a qualificar as discussões, obter contribuições e entender as expectativas desses grupos, e isso tem se dado de forma muito abrangente e positiva por meio da realização das reuniões prévias. Embora elas não estejam entre as exigências legais, tomamos a iniciativa de promovê-las, pois entendemos que essa é a melhor maneira de nos comunicarmos diretamente com cada uma das comunidades, independentemente da existência de impactos sobre elas. Afinal, é uma forma muito eficaz de explicar o projeto, consultá-las, ouvi-las e considerar suas ponderações e sugestões em nossas ações” – afirma o diretor.

 

 

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