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Mina de urânio e estanho na Amazônia é adquirida pela China por quase R$ 2 bi

Imagem: Divulgação - A mina de Pitinga é uma das maiores do Brasil, sendo responsável por cerca de 50% da extração de estanho no país. Além de estanho, a mina também contém recursos como cassiterita, columbita, nióbio, urânio e tântalo

 

A mineradora brasileira Mineração Taboca, responsável pela administração da mina de Pitinga e que possui urânio, localizada em Presidente Figueiredo (AM), foi vendida para o grupo chinês China Nonferrous Metal Mining Group (CNMC) por US$ 340 milhões (aproximadamente R$ 2 bilhões).

A transação destaca a crescente importância da empresa, que desempenha um papel crucial na produção de estanho no Brasil e no mercado global.

Mina de Pitinga e a demanda crescente por estanho e urânio

A mina de Pitinga é uma das maiores do Brasil, sendo responsável por cerca de 50% da extração de estanho no país. Além de estanho, a mina também contém recursos como cassiterita, columbita, nióbio, urânio e tântalo.

Com o avanço da inteligência artificial e a crescente demanda por produtos eletrônicos, o estanho se tornou ainda mais valioso, gerando um aumento significativo no interesse pela exploração desse metal.

No último ano, a Mineração Taboca produziu 5,3 mil toneladas de estanho refinado, com uma receita de R$ 1,4 bilhão (US$ 256 milhões). Este desempenho financeiro robusto contribuiu para tornar a transação com a CNMC ainda mais atraente.

A China Nonferrous Metal Mining Group, empresa-mãe da CNMC, é um gigante global com operações em diversos países, incluindo Zâmbia, Tailândia, Mongólia e Laos. Com investimentos em uma ampla gama de metais, como cobre, alumínio, zinco, níquel e tântalo, a CNMC continua a expandir sua presença no setor de mineração, consolidando-se como um player importante no mercado internacional.

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