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MG e ES se unem em busca de ações mais concretas no acidente da Samarco no Rio Doce

Situação dos moradores que precisam da água do Rio Doce se deteriorou nos últimos anos e ações mais concretas precisam ser tomadas, segundo os organizadores da reunião

Imagem: Arquivo Centro Tamar/ICMBio - MG e ES se unem em busca de ações mais concretas no acidente da Samarco no Rio Doce

Durante reunião na última segunda-feira (15) entre pessoas afetadas do Espírito Santo e de Minas Gerais pelo incidente da Samarco/Vale-BHP no Rio Doce, foi proposta ações mais concretas que possam ajudar os moradores locais e o meio ambiente.

O foco principal do evento, que aconteceu em Nova Almeida, Serra, região da Grande Vitória, girou em torno do exame das questões sanitárias e fundiárias, levando em consideração as conclusões apresentadas pela Aecom, jurídica especialista envolvida no caso, bem como a Nota Técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, publicada com exclusividade por Diário Oficial.

Moradores dizem que Rio Doce precisa de ajuda

Esta nota forneceu um relato abrangente dos riscos significativos à saúde enfrentados por indivíduos que consomem peixes, frutas, vegetais, ovos, carne e subprodutos animais originários da área afetada pelos rejeitos de mineração no Rio Doce, abrangendo desde Bento Rodrigues, em Minas Gerais, até o litoral do Espírito Santo.

Para a próxima semana está marcada reunião com a Defensoria Pública e, enquanto isso, o grupo encaminhará ofícios solicitando reuniões, esclarecimentos e ações a órgãos ligados à saúde e ao meio ambiente, como a Agência Autônoma de Serviços de Água e Esgoto (SAAE), Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) e Instituto Nacional do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

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