Início Cidades & Mineradoras Justiça de Londres marca 2° fase do processo da tragédia de Mariana

Justiça de Londres marca 2° fase do processo da tragédia de Mariana

Imagem: Agência Brasil - A segunda fase do julgamento, marcada para iniciar em outubro de 2026, será crucial para determinar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana

Em um movimento significativo no andamento do caso Mariana, o Tribunal Superior de Londres agendou para os dias 2 e 3 de julho de 2025 as Audiências de Gerenciamento de Caso (CMC), que servirão para definir os próximos passos do processo. Este agendamento, ocorrido antes mesmo da decisão final sobre a responsabilidade da mineradora BHP, demonstra a prioridade e agilidade com que a corte britânica está tratando o caso.

Representando cerca de 620 mil pessoas diretamente atingidas, o escritório internacional Pogust Goodhead estará ao lado de comunidades, como indígenas, quilombolas e mais de 30 municípios, na busca por justiça. A mineradora anglo-australiana BHP, ré no processo, também marcará presença nas audiências, que devem estabelecer os detalhes da segunda fase do julgamento.

Tragédia de Mariana: segunda fase começará em 2026 e tratará de danos e indenizações

A segunda fase do julgamento, marcada para iniciar em outubro de 2026, será crucial para determinar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, e as compensações que devem ser pagas aos atingidos, caso a mineradora seja responsabilizada. Essa fase do julgamento pode trazer avanços significativos para as vítimas do desastre e suas comunidades, que esperam uma reparação justa para os danos sofridos.

As audiências de julho, portanto, não só marcam um passo importante em termos de estrutura processual, mas também sinalizam o comprometimento das autoridades inglesas em garantir uma resolução eficaz para um dos maiores desastres ambientais e sociais da história recente do Brasil.

Sair da versão mobile