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Instituto Tecnológico Vale aproveita problemas identificados pela mineradora como subsídio para pesquisa

O modelo desenvolvido pelo instituto é uma das apostas para rentabilizar a pesquisa nacional

Imagem: Divulgação - Instituto Tecnológico Vale aproveita problemas identificados pela mineradora como subsídio para pesquisa

O Instituto Tecnológico Vale (ITV) tem se engajado ativamente em pesquisas que visam enfrentar os desafios identificados pela Vale. Para tal, o instituto tem explorado caminhos inovadores para aumentar a sua autonomia financeira em relação à mineradora.

Uma dessas abordagens é a criação de novos produtos que possam ser utilizados por entidades externas, desde operações mineiras a empreendimentos agronegócios.

Instituto Tecnológico Vale recebe incentivo de R$ 34,9 milhões

Fundado em 2010, o ITV recebe apoio financeiro anual da Vale por meio da divisão de pesquisa e desenvolvimento da corporação. O valor de R$ 34,9 milhões foi concedido ao instituto apenas em 2023. Em troca dos recursos designados, o empreendimento mineiro tem acesso irrestrito às pesquisas e projetos do instituto.

Em geral, a Vale está incluída na concepção de qualquer projeto de instituto técnico: os especialistas da empresa buscam os institutos a partir de uma avaliação de necessidades e após uma análise interna (como expertise dentro da empresa, financiamento do projeto e cerimônia). Governança, que entra na carteira do ITV.

O modelo desenvolvido pelo instituto é uma das apostas para rentabilizar a pesquisa nacional. Hoje a Vale já utiliza esse modelo e está disponível gratuitamente, mas a ideia é vendê-lo como produto para outras empresas.

Além de produtos na área de meteorologia, o instituto também estuda formas de embalar três novos estudos, que devem começar a ser comercializados no mercado.
Uma delas é uma solução de análise da qualidade do solo focada no metabolismo do solo, quantificando diferentes nutrientes, bem como a quantidade de carbono fixada na área.

Esta poderia ser uma solução interessante para empresas do agronegócio e de revegetação, já que as atuais análises de solo mal medem a quantidade de carbono fixada no solo.

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