A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), por meio de sua divisão de cimentos, divulgou uma nota na segunda-feira (17) para esclarecer a situação das Barragens B2 e B3, localizadas em Arcos, no Centro-Oeste de Minas Gerais. De acordo com a empresa, ambas as barragens estão desativadas desde 1985 e não apresentam qualquer alteração em sua estabilidade ou fatores de segurança que possam representar riscos.

A empresa reforçou que as condições das barragens são as mesmas verificadas por uma empresa independente em 2021, cujos resultados foram apresentados à Agência Nacional de Mineração (ANM). As conclusões desse estudo apontam que a altura do reservatório está dentro dos limites aprovados, e o volume atual do reservatório encontra-se 24% abaixo de sua capacidade máxima, sem comprometer a segurança das estruturas.

Mudança de recategorização e medidas preventivas da CSN Cimentos

A empresa também esclareceu que a recente recategorização das barragens para Nível 1 se deve à necessidade de intervenções simples, que foram identificadas durante a Revisão Periódica de Segurança de Barragens (RPSB), realizada em janeiro.

Essa revisão, que acontece a cada três anos, determinou ações de segurança para suportar eventuais condições climáticas extremas, como períodos de chuva intensos. A CSN informou que essas intervenções já estão em fase de conclusão e que, com sua finalização, as barragens retornarão ao nível anterior de classificação.

A CSN Cimentos enfatizou que as medidas de segurança adotadas visam garantir a integridade das barragens, considerando o clima da região, que tem uma média de 290 mm de chuva por mês, enquanto a previsão das intervenções visa suportar até 547 mm de chuva em um único dia, o que demonstra a preocupação da empresa com a segurança da estrutura.

Com as intervenções em andamento, a CSN Cimentos tranquiliza a população e os órgãos competentes quanto à segurança das Barragens B2 e B3, reiterando seu compromisso com a preservação e a integridade ambiental da região.