No dia 21 de março de 2025, a comunidade de Botafogo, localizada em Ouro Preto, fez uma descoberta alarmante durante um voo de monitoramento sobre a região. A informação que logo se espalhou foi a de que uma caverna, não mencionada no licenciamento ambiental da mineradora LC Participação, havia sido suprimida na Mina Patrimônio. A atitude causou preocupação imediata, pois a caverna não constava nos documentos oficiais e estava sendo afetada pela atividade de mineração da empresa.
Imediatamente, a comunidade entrou em contato com a Polícia Ambiental, que agiu prontamente. A primeira medida foi a solicitação para que a mineradora interrompesse suas atividades, o que foi cumprido de maneira temporária. Contudo, a interrupção não durou muito, e na noite do mesmo dia, os maquinários voltaram a operar, desrespeitando a ordem dada pelas autoridades.
A destruição da caverna em Ouro Preto: ato criminoso confirmado?
No dia seguinte, 22 de março, um novo voo de monitoramento revelou que a caverna havia desaparecido completamente. A área foi totalmente suprimida, e a destruição do local foi considerada, por muitos, um ato criminoso, já que não houve autorização para tal intervenção. A atitude da mineradora foi vista como covarde e sem justificativas legais, especialmente por se tratar de um espaço não abordado no licenciamento ambiental.
Com a gravidade da situação, a Polícia Ambiental foi novamente acionada para realizar uma vistoria minuciosa no local. Além disso, órgãos como o Ministério Público, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMAD) e a Secretaria de Meio Ambiente de Ouro Preto foram envolvidos para garantir a fiscalização da área e analisar as consequências da ação da mineradora.
A situação continua sendo investigada, e a comunidade de Botafogo aguarda uma solução para o caso, enquanto os responsáveis pela Mina Patrimônio enfrentam a pressão de órgãos ambientais e autoridades competentes.
