A mineradora brasileira Serra Verde está se preparando para uma expansão significativa em sua produção de metais de terras raras, visando se tornar um player crucial em um mercado altamente estratégico. A iniciativa ocorre em um cenário de intensificação das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, a maior fornecedora mundial desses minerais, essenciais para a indústria de alta tecnologia.
Expansão da produção de terras raras até 2026
Com um ano de operação comercial concentrada no estado de Goiás, a Serra Verde tem grandes planos para os próximos anos. A empresa projeta alcançar uma produção anual de 5.000 toneladas de óxido de terras raras até 2026.
Essa meta ambiciosa vem em um momento em que os mercados globais estão cada vez mais voltados para a segurança e diversificação de fontes para esses metais, fundamentais para a fabricação de ímãs, baterias e outros componentes eletrônicos de última geração.
Para acelerar esse crescimento, a Serra Verde está avaliando a formação de parcerias estratégicas tanto com empresas privadas quanto com governos de outros países. Essas parcerias seriam cruciais para expandir a capacidade de produção e o processamento desses metais raros, criando uma rede mais robusta e eficiente dentro do mercado global.
A empresa, especializada em metais como neodímio, praseodímio, térbio e disprósio, aposta no fortalecimento de sua posição para atender à indústria global nos próximos anos.
Esse movimento da Serra Verde destaca a crescente importância do Brasil no mercado de terras raras, tornando-se um aliado essencial no fornecimento desses recursos vitais para o futuro da tecnologia.