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Usiminas e Vale prestam apoio a agentes públicos no combate a incêndios no Vale do Aço

Foto: Layane òliver/ Divulgação - Instituições trabalham juntas para monitorar e combater as queimadas na região; Usiminas registrou 51 incêndios florestais nas áreas de preservação da empresa entre janeiro e setembro de 2024

 

A siderúrgica Usiminas e a mineradora Vale estão trabalhando em conjunto com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, Defesa Civil e Vale no combate a queimadas em áreas de preservação do Vale do Aço. Neste mês de setembro as instituições se reuniram para coordenar esforços e monitorar os incêndios florestais que vêm apresentando aumento significativo nos últimos meses.

Conforme dados divulgados pela Usiminas, foram registrados 51 incêndios florestais nas áreas de preservação da empresa entre janeiro e setembro de 2024, número que representa um crescimento de 41% em relação ao mesmo período de 2023, quando ocorreram 36 incêndios.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até o final do último mês de agosto foram contabilizados em Minas Gerais mais de 4 mil focos de incêndio em vegetação, o que representa um aumento de 52% em comparação com o número registrado em 2023. O número é o maior registrado desde 2010, influenciado, principalmente, pela seca prolongada, baixa umidade do ar e vegetação seca.

Central de Monitoramento Ambiental da Usiminas

Com uma Central de Monitoramento Ambiental funcionando 24 horas por dia, a Usiminas desempenha um papel crucial no acompanhamento dos incêndios florestais. A empresa possui quatro estações de monitoramento da qualidade do ar e câmeras que permitem visualizar as áreas de preservação e identificar focos de queimadas.

“Estamos acompanhando tudo o que acontece aqui dentro e lá fora também. Nós temos câmeras que nos permitem monitorar as áreas de preservação, além de nossas estações que analisam a qualidade do ar”, diz Mônica Lima, colaboradora da área de Meio Ambiente da Usiminas.

As queimadas têm gerado um aumento expressivo na concentração de partículas inaláveis na atmosfera, o que tem impactado a qualidade do ar na região. “Observamos um aumento nos níveis de partículas inaláveis e a classificação da qualidade do ar em alguns bairros passou para ‘moderada’, como resultado das queimadas. As fuligens emitidas pelas queimadas são responsáveis por essa maior concentração de partículas e o consequente impacto negativo na qualidade do ar”, complementa Mônica.

Incêndio na BR-381 provoca interdição do tráfego

Um incêndio de grandes proporções, entre os trevos de Timóteo e Jaguaraçu, fez com que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) bloqueasse o trânsito na BR-381 por questões de segurança nesta terça-feira (24). Com baixa visibilidade, os motoristas tiveram que ter paciência, trafegando pelo local no sistema “pare e siga”. Saiba mais.

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