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Minas e Espírito Santo debatem estratégias para novo Acordo judicial da tragédia de Mariana, ocorrida em 2015

Foto: Elvira Nascimento - Estados trabalham para a homologação judicial de um novo acordo junto à mineradora Samarco e as acionistas Vale e BHP por conta do rompimento da barragem de Fundão; Mineradoras já foram condenadas a pagar R$ 47,6 bilhões, mas decisão cabe recurso

 

A Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais (AGE-MG) promoveu uma reunião com o procurador-geral do estado do Espírito Santo, Jasson Hibner Amaral, e o secretário de estado da Casa Civil do ES, Ricardo Iannot, para alinhamento de estratégias sobre a repactuação do acordo judicial de Mariana. O advogado-geral do estado de Minas Gerais, Sérgio Pessoa de Paula Castro, os recebeu nesta segunda-feira (11), na sede da entidade, em Belo Horizonte.

Os dois estados trabalham para a homologação judicial de um novo acordo junto à mineradora Samarco e suas acionistas (Vale e BHP) em razão do rompimento da barragem de rejeitos de minério, em novembro de 2015, no distrito de Bento Rodrigues.

Também participaram do encontro de trabalho na AGE-MG o procurador do estado do ES Péricles Almeida e os procuradores do estado de MG Lyssandro Norton Siqueira e Danilo Antônio de Souza Castro. Detalhes do que foi definido na reunião, no entanto, não foram divulgados pela AGE.

Condenação por trágédia ocorrida em Minas Gerais

No último dia 25 de janeiro, a Samarco e suas acionistas, Vale e BHP, foram condenadas pela Justiça Federal a pagar R$ 47,6 bilhões para reparar danos morais coletivos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. Na tragédia, o Rio Doce foi contaminado com lama e os rejeitos chegaram à foz ao Espírito Santo, impactando áreas de reprodução de baleias e tartarugas marinhas. O rompimento da barragem também arrasou o distrito de Bento Rodrigues e outras comunidades do entorno, matando 19 pessoas soterradas. A decisão ainda cabe recurso.

A sentença determina que o montante seja utilizado exclusivamente nas áreas impactadas. O rompimento da barragem liberou no ambiente 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Saiba mais.

Imagens que dão a dimensão do crime ambiental que arrasou a bacia do Rio Doce e chegou ao mar estão registradas no site www.resumofotográfico.com.br. As fotos da tragédia são de autoria da fotógrafa do Vale do Aço, Elvira Nascimento.

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