Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima, em um desdobramento impactante das investigações da Operação Integration.

A operação investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro que também levou à prisão da influenciadora digital Deolane Bezerra.

Veja o motivo que pode levar a prisão de Gusttavo Lima

O mandado de prisão foi fundamentado em alegações de “conivência com foragidos”, mencionando especificamente uma viagem que o cantor fez com o casal de investigados, José André e Aislla.

A viagem, que ocorreu de Goiânia à Grécia, levantou suspeitas sobre a ligação de Gusttavo Lima com as atividades ilícitas que estão sendo apuradas.

A Operação Integration, que teve início em 4 de setembro, já resultou na detenção de Deolane Bezerra e outros envolvidos. Na mesma ocasião, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu um avião vinculado à empresa do cantor, a Balada Eventos e Produções.

A aeronave, registrada sob o prefixo PR-TEN, foi recolhida durante uma manutenção no aeroporto de Jundiaí, em São Paulo.

O advogado da empresa, Cláudio Bessas, esclareceu que a aeronave foi vendida legalmente para a empresa J.M.J Participações, com um contrato de compra registrado no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB-Anac).

Há quase um ano atrás, Gusttavo Lima se apresentou no Parque de Exposições de Itabira, em show realizado em 8 de outubro de 2023. Também, teve o seu show cancelado em Conceição do Mato Dentro, após a divulgação de que o cachê seria pago com dinheiro da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem).