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Nova movimentação na Mina Turmalina gera preocupação de moradores e alerta em Conceição do Pará

Imagem: Redes Sociais - Comunitários seguem em alerta após novo deslizamento de rejeitos na Mina Turmalina; casas continuam interditadas e não há previsão para retorno

 

Uma nova movimentação na pilha de rejeitos da Mina Turmalina, localizada em Conceição do Pará, no Centro-Oeste de Minas Gerais, gerou preocupação entre os moradores da comunidade de Casquilho de Cima na tarde de quarta-feira (11).

De acordo com a Defesa Civil municipal, uma área de aproximadamente 500 m² se desprendeu do topo da estrutura e se acomodou em sua base. Apesar do susto, não há registros de feridos nem de novas casas atingidas pela movimentação.

Deslizamento de rejeitos na Mina Turmalina continua gerando risco para a população

A comunidade de Casquilho de Cima já está em estado de alerta desde o último sábado (7/12), quando ocorreu o colapso parcial de uma pilha de rejeitos da mina, resultando no soterramento de cinco casas e na interdição de outras 109 residências.

Imagens feitas por moradores mostraram novos deslizamentos de parte dos resíduos sólidos da Mina Turmalina, embora a Defesa Civil tenha informado que essa movimentação estava prevista, tratando-se de deslizamentos menores.

Os moradores desabrigados foram levados para hotéis em cidades vizinhas, como Pitangui, Nova Serrana e Pará de Minas. Algumas famílias optaram por se abrigar na casa de parentes.

O que diz a mineradora Jaguar sobre o caso

A mineradora Jaguar informou que os deslizamentos foram detectados por georradares instalados na área, que emitiram alertas e interromperam temporariamente as atividades de contenção para garantir a segurança.

A empresa também está trabalhando para instalar barreiras de contenção e utilizando tecnologias de monitoramento, como radares e drones, para prever e mitigar novos desastres na Mina Turmalina.

Embora a Defesa Civil ainda não tenha um número exato de desalojados, as imagens aéreas da destruição mostram ruas soterradas e casas completamente destruídas pelos rejeitos da mineração da Mina Turmalina.

Atualmente, não há previsão para o retorno dos moradores às suas casas, e a possibilidade de reocupação das residências atingidas permanece incerta. A Defesa Civil e a mineradora seguem monitorando a situação, com o objetivo de garantir a segurança de todos.

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