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Lula assina concessão da BR-381 sem a presença de Zema com investimentos bilionários

Imagem: Divulgação - O contrato da BR-381 tem duração de 30 anos e obriga o consórcio a investir R$ 9,3 bilhões na melhoria da infraestrutura da rodovia, um dos principais e mais perigosos acessos do estado de Minas Gerais

 

Nesta quarta-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a concessão da BR-381, conhecida como a “rodovia da morte”, que será gerida pelo consórcio 4UM Fundo de Investimentos.

O contrato tem duração de 30 anos e obriga o consórcio a investir R$ 9,3 bilhões na melhoria da infraestrutura da rodovia, um dos principais e mais perigosos acessos do estado de Minas Gerais.

Após várias tentativas frustradas de leilão devido ao alto índice de acidentes na região, o Ministério dos Transportes optou por alterar os termos da licitação. O novo modelo prevê que o Estado assuma a responsabilidade por um trecho crítico da rodovia e reduz a exigência de investimentos para tornar o projeto mais atrativo.

A concessionária Nova 381 será encarregada da duplicação de 106 km e da implementação de 83 km de faixas adicionais, abrangendo 13 municípios ao longo da BR-381/MG.

Cobrança de pedágio e impactos regionais com a concessão da BR-381

Com a nova concessão da BR-381, o contrato também determina a instalação de cinco praças de pedágio nos seguintes municípios: Caeté, João Monlevade, Jaguaraçu, Belo Oriente e Governador Valadares. A cobrança será iniciada após o 12º mês de concessão, período necessário para que os investimentos iniciais, como revitalização do asfalto e melhorias na sinalização, sejam realizados.

Além dos investimentos em infraestrutura, o governo projeta que cerca de 4 milhões de pessoas serão beneficiadas diretamente com a obra, e estima-se a criação de 83,5 mil empregos diretos e indiretos, gerando um impacto significativo na economia local e na segurança viária.

Governador Romeu Zema não esteve no evento

O ministro dos Transportes, Renan Filho, expressou sua insatisfação com a ausência do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, na cerimônia de assinatura da concessão da BR-381, que aconteceu no Palácio do Planalto.

Renan afirmou que era uma “pena” que o governador não estivesse presente em um evento de tamanha importância para o estado e destacou que a postura de Zema em não comparecer parecia mais uma atitude política do que um compromisso real com a obra.

“A cobrança do governador de Minas parece mais política que pela obra, isso apequena. Não se pode priorizar política pelo interesse do cidadão”, disse o ministro, ressaltando a necessidade de focar nas melhorias para a população, sem envolvimento de questões partidárias.

De acordo com a agenda oficial de Zema, o governador estava cumprindo compromissos em Belo Horizonte pela manhã e tinha um compromisso em Juiz de Fora à tarde, o que justificaria sua ausência na solenidade.

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