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Infectologista do HNSD tranquiliza população de Itabira sobre situação da Covid-19 na cidade, mas faz alerta

Foto: EBC - Transmissão do vírus em Minas Gerais demanda atenção e vem provocando aumento de internações hospitalares; Vacinação e cuidados básicos com higiene continuam sendo a melhor forma de prevenção

 

O médico infectologista Marcello Fontana, responsável pelo Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), em Itabira, em comunicado divulgando nesta quinta-feira (9), traçou um panorama sobre a transmissão da Covid-19 na cidade.

De acordo com o médico, até o momento não se observa em Itabira aumento significativo nos casos de internação, tanto para casos moderados quanto para os críticos. Porém, o especialista alerta que há em Minas Gerais um aumento de casos, principalmente quanto às formas leves e leves a moderadas, reflexo da não vacinação e do relaxamento das medidas de isolamento social pós-pandemia.

O responsável pelo controle de Infecção hospitalar do HNSD enfatiza que o Estado informou que o aumento dos casos de Covid-19 já repercute nas internações hospitalares. Embora seja um aumento leve, ele recomenda que seja considerado que os casos podem evoluir para síndrome respiratória aguda grave, o que pode ser potencialmente fatal.

 “No momento, a grande maioria dos casos em Minas Gerais, reitero, são de formas leves e com tratamento ambulatorial. Mas nunca podemos esquecer do risco de pacientes com formas leves poderem contaminar as populações de risco para formas graves da Covid”, esclareceu o infectologista.

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Foto: Ascom/ HNSD – Dr. Marcello Fontana é responsável pelo Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Nossa Senhora das Dores

Infectologista alerta para necessidade de medidas preventivas

Como forma de se prevenir, Dr. Marcello Fontana recomenda que toda a população procure os postos de saúde para completar o esquema vacinal para Covid-19. Ele lembra que foi a vacinação que tornou possível o controle da doença.

“A vacina bivalente, versão mais atualizada do combate à Covid-19, está indicada para todas as pessoas acima de 18 anos de idade, na forma de reforço. Ela deve ser aplicada a partir de 4 meses da última dose do esquema inicial de vacinação. A vacina bivalente garante maior proteção para variante ômicron da Covid, que fez muitos estragos no último ano. Sugiro que as pessoas peguem o seu cartão, seu documento de identidade e se dirijam ao posto de saúde onde será verificado e atualizado o calendário de vacina para a Covid”, orienta.

O médico ainda lembra que os sintomas podem variar desde uma síndrome gripal – com tosse, coriza, dor de garganta, febre, dor de cabeça, dor no corpo, nariz entupido e um leve cansaço – até formas graves, em que o paciente tem queda do nível de oxigenação do corpo e necessidade de internação em UTI.

“Nós temos que entender que a Covid pode ser transmitida pelo contato, a exemplo do uso comum de talheres e copos; levando a mão aos olhos, ao nariz ou à boca; ou pelo contato com superfícies que contenham o vírus. Também pode ser transmitida por gotículas, ao espirrar, principalmente a um metro ou menos da pessoa que não está doente. Uma última forma de transmissão seria por aerossóis, que são minúsculas partículas em suspensão no ar, que podem se propagar por mais de um metro de distância”, conclui.

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