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História de Catas Altas

foto: Viagem e Turismo/Divulgação

Catas Altas, garimpo nas alturas

Fundado por Domingo Borges em 1703, o arraial que hoje é conhecido como a cidade
de Catas Altas, assim como diversos municípios mineiros tem uma história ligada diretamente ao ciclo do minério no período do século XVIII. Foi devido à descoberta de
minas auríferas ricas, que a formação do povoado ocorreu em meados de 1694, final do
século XVII.

Essas minas, logo depois foram batizadas de Catas Altas. Porém, a escolha do nome
não foi aleatória, o mesmo tem como referência o próprio local ao qual é chamado. A palavra “catas” denota escavações mais ou menos profundas e garimpo, já a decisão por “altas” é decorrente da área em que essas minas eram encontradas, nos níveis superiores da Serra do Caraça. Antes do empobrecimento das minas e, consequentemente, abandono do arraial, a cidade resguardada pelo contraforte da Serra do Espinhaço e localizada aos pés da Serra do Caraça, já foi um dos arraiais mais populosos e ricos do estado durante o período do ciclo do minério.

catas altas
foto: Monique Renne

Seu restabelecimento se deu por obra da chegada do novo vigário ao arraial,
Monsenhor Manuel Mendes Pereira de Vasconcelos, em 1868. Monsenhor Mendes foi responsável por educar e orientar a população, que não possuía conhecimentos de
subsistência, a plantar videiras, colher, técnicas de fermentação e o necessário para a
produção de vinhos artesanais. Os vinhos produzidos ali foram responsáveis por colaborar
com a recuperação da economia da região durante esse período, em razão da criação de uma cadeia de plantio, fabricação e comercialização. Atualmente, a cidade de um pouco mais de 5 mil habitantes, integrante do Circuito do Ouro ao longo da Estrada Real e estabelecida a 120 km da capital do estado, tem sua economia voltada à mineração de ferro e ao turismo.

 

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