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Novo modelo de concessão no trecho da BR-381 entre BH e Governador Valadares é aprovado pela ANTT

Imagem: Divulgação - Concessão marcada para a próxima quinta-feira na Bolsa de Valores de São Paulo atraiu interesse das corretoras Opportunity e Sita - Aterpa, em nova tentativa de privatizar a “rodovia da morte”

A diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deu um passo importante nesta quinta-feira (14), ao aprovar o novo modelo de concessão da BR-381.

Essa decisão visa atrair investidores e viabilizar a tão esperada duplicação na BR-381 no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares, no Leste do Estado de Minas Gerais.

O relator do processo, Guilherme Theo Sampaio, ressaltou que a realização dessa obra é uma prioridade do governo e que as alterações no projeto foram pensadas para tornar o empreendimento mais atrativo para potenciais parceiros privados.

Em novembro de 2023, um primeiro projeto de concessão foi lançado, porém não despertou interesse por parte dos investidores.

Trecho da BR-381 entre Belo Horizonte e Caeté ficará com o DNIT

Uma das mudanças mais significativas, conforme destacou o relator, é a retirada do trecho da BR-381 de 31 km entre Belo Horizonte e Caeté da concessão, que passará a ser responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Essa decisão foi anunciada previamente pelo presidente Lula durante uma visita a Belo Horizonte em fevereiro.

Investimento total previsto para a concessão é de R$ 9,3 bilhões

O trecho total de concessão da BR-381 compreende uma extensão de 304 km. O investimento total previsto para a concessão é de R$ 9,3 bilhões, sendo destinados R$ 5,5 bilhões para obras e R$ 3,6 bilhões para operações.

De acordo com o relator, a nova proposta contempla a duplicação de 90 km da rodovia e a criação de 123 km de faixas adicionais. Além disso, está prevista a construção de 10 km de vias marginais e diversos dispositivos para melhorar a circulação de veículos, incluindo 23 passarelas e uma área de escape.

O projeto de concessão também prevê a instalação de bases de apoio ao usuário da rodovia, guinchos e áreas de descanso. Estima-se que a concessão gere cerca de 7 mil empregos diretos e contribua com aproximadamente R$ 42 milhões em impostos arrecadados anualmente para os municípios da região afetada.

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