Início Diversidade Itabirana é a 1ª vencedora do Prêmio Mina, como “Mulher na operação”

Itabirana é a 1ª vencedora do Prêmio Mina, como “Mulher na operação”

O Prêmio Mina é uma iniciativa do Women in Mining Brasil (WIM Brasil), com apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A cerimônia de entrega aconteceu durante a Exposibram, maior feira de mineração da América Latina. Foto: Arquivo pessoal

 

Na última semana, a itabirana Cibele Xavier, celebrou uma conquista inédita em sua carreira na mineração: ela ganhou o primeiro lugar no Prêmio Mina, na categoria “Mulher na operação”. A premiação é uma iniciativa do Women in Mining Brasil (WIM Brasil), com apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), e reconhece as mulheres que se destacam na mineração e homens que são aliados da diversidade de gênero.

A cerimônia de entrega do prêmio aconteceu durante a Exposibram, maior feira de mineração da América Latina. A premiação, que está em sua primeira edição, recebeu mais de mil indicações e, na etapa da votação popular, foram mais de 8 mil votos únicos. Além da categoria vencida por Cibele, o Prêmio Mina ainda contemplou outras três categorias:  Mulher na Liderança; Mulher no Backoffice; e Aliado pela Equidade.

Depois de receber seu troféu, Cibele Xavier deu uma passadinha no stand do Cidades & Minerais, na Exposibram, e dividiu um pouquinho da emoção de ser uma das ganhadoras do prêmio.

“Pra mim, somando meus 22 anos de mineração, sendo uma das primeiras mulheres a ingressar na operação de mina no país, esse prêmio representa reconhecimento” Representa resiliência e a possibilidade de crer numa visão diferente da mineração em relação às mulheres”, celebra.

Carreira de pioneirismos

A coordenadora de Operação de Mina, da Anglo American, em Conceição do Mato Dentro (MG) explica ainda que o prêmio lhe deu, novamente, a chance de ser uma pioneira ao ter sua carreira reconhecida. “Esse troféu não é só meu. Ele representa o movimento materializado daquilo que todo mundo almeja: dar mais condições para que as mulheres consigam ingressar no ambiente de mineração, com respeito e com o cuidado necessários que cada uma precisa”, reforça Cibele.

Para a itabirana, a premiação terá reflexos diretos no trabalho que ela desenvolve, atualmente, com coordenadora de operação. “Pensando no cargo que eu ocupo, que é de gestão de pessoas, tenho a chance de poder cuidar de cada indivíduo com sua particularidade. Cada pessoa com um olhar de servidão. O gestor não é nada mais do que um servidor. E a gente precisa oferecer um ambiente melhor, em que elas consigam se sentir seguras, física e psicologicamente; inclusas; e, principalmente, oportunizadas”, reflete Cibele.

Ainda sob o impacto de ter sido premiada, Cibele Xavier conta que consegue ver uma nova missão, relacionada ao seu desenvolvimento profissional.

“Quando eu paro para pensar em tudo o que aconteceu na minha história, desde o início até a chegada desse prêmio, eu fico pensando que agora posso ser uma agente de transformação. Me emociona quando eu lembro da minha trajetória e das pessoas que estiveram nessa caminhada. Lembro com carinho e me faz querer ser uma pessoa que vai contribuir cada vez mais para que esse movimento se potencialize”, finaliza.

Outros prêmios da Anglo American

Cibele não foi a única representante da Anglo American a ser reconhecida na Exposibram. A mineradora conquistou quatro premiações ligadas a categorias de inovação do Prêmio Boas Práticas na Mineração do Brasil, que reconhece empresas que se destacam por ações sustentáveis, inovadoras, socialmente responsáveis e relacionadas à melhoria contínua dos processos industriais da mineração.

Na categoria “Inovação Replicação”, os cases vencedores da Anglo American foram:

  • “Briquete Autorredutor de Minério de Níquel Utilizando Biomassa”, projeto realizado em parceria com a startup Novo Poro que visa substituir o carvão mineral por briquetes de eucalipto renováveis no processo de redução de níquel (1º lugar);
  • “Biocarvão Hidrotérmico de Eucalipto para Processos de Redução”, iniciativa desenvolvida também junto à Novo Poro que busca a substituição parcial de óleo combustível e do carvão mineral, por insumos renováveis como o bio-óleo e o biocarvão (2º lugar);
  • “Chatbot para Otimização de Consultas Jurídicas, Governança e Compliance”, aplicativo integrado com Microsoft Teams e plataforma web para utilização dos usuários com objetivo de responder e gerenciar as demandas jurídicas, de governança e compliance e gestão de contratadas – projeto feito em conjunto com a startup AskLisa (3º lugar).

Já na categoria “Inovação Startup”, a empresa conquistou, junto com a startup Novo Poro, o 2º lugar com o case “Como Podemos dar Novos Usos ao Estéril do Minério de Ferro”, que busca usar estéril como substrato na construção de tecnossolos.

Em nota envida à imprensa, Danielle Biajoli Vieira, analista de inovação da Anglo, reforça que “os prêmios são motivo de orgulho e um reconhecimento merecido pela dedicação e trabalho das equipes. Eles representam o crescimento da curva de maturidade da organização no sentido de viver nossos valores na prática e o compromisso com a inovação aberta”.

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