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Ministro diz nos EUA que Brasil é exemplo de liderança para acelerar transição energética

Foto: Divulgação/ MME - Alexandre Silveira participou do Fórum da América Latina na CERAWeek by S&P Global, em Houston; Ministro de Minas e Energia falou para autoridades e especialistas no evento

 

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira participou, nesta quarta-feira (20), do Fórum da América Latina na CERAWeek by S&P Global, em Houston, nos Estados Unidos. Ele destacou a liderança do Brasil junto ao Sul Global rumo ao novo modelo da economia verde e o esforço para avançar na integração e acelerar a transição energética na região.

A declaração foi dada pelo ministro a diversas autoridades e especialistas que participavam do evento. Segundo ele, reduzir as emissões de gases de efeito estufa na geração de energia é “um compromisso global, urgente e inevitável”. Ele afirmou que o Brasil tem feito a sua parte, além de incentivar a ampliação da integração entre os países da América do Sul, principalmente no combate à pobreza energética.

“A energia será o ponto e convergência entre os países do Sul Global. Sob a liderança do presidente Lula, vamos avançar rumo a esse novo modelo econômico que monetize e priorize os países que já desenvolveram as suas matrizes energéticas mais limpas. Temos que criar mecanismos efetivos de valorar os produtos verdes e olhar a transição energética para além da salvaguarda e sustentabilidade do planeta, mas como um fator de desenvolvimento econômico e social, combatendo as desigualdades”, afirmou Silveira.

O ministro ainda destacou que a América do Sul já se encontra em “posição de vanguarda para a transição energética, com vocação natural para energias limpas, com riquezas de recursos energéticos e minerais capazes de impulsionar importantes mercados globais”.

Silveira destacou ainda a necessidade de se criar modelos regulatórios sólidos, que atendam às necessidades de cada país da região, para ampliar ainda mais as oportunidades para o desenvolvimento desse novo mercado. O ministro lembrou que o Brasil já tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e que o país tem trabalhado em políticas públicas para reduzir ainda mais a dependência de combustíveis fósseis, além de combater a pobreza energética com o relançamento do Programa Luz para Todos e com a interligação de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Ministro destaca posição de líder global do Brasil

Um pouco antes do fórum, o ministro Alexandre Silveira participou do painel “Energia da América Latina: Escolhas e novos rumos”, dentro da CERAWeek. O mediador do painel foi Carlos Pascual, que lidera a integração de geopolítica, energia, mudanças climáticas e mercados para a S&P Global Commodity Insights.

Durante o painel, Silveira anunciou que pretende incluir baterias no leilão de reserva de capacidade, previsto para acontecer ainda este ano. A medida está sendo estudada pelos técnicos do Ministério de Minas e Energia. O ministro também respondeu a perguntas sobre a liderança do Brasil na transição energética, seu papel de liderança no G20 e na segurança energética.

Durante quase uma hora, o ministro explicou sobre a pluralidade energética do país e afirmou que o Brasil está a passos largos para a fazer a transição energética de forma justa e inclusiva: “O Brasil está muito focado e apostamos que a transição energética será um novo vetor de economia, assim como a energia será um grande fator de convergência entre os países. Estamos sendo extremamente rigorosos em cumprir a legislação ambiental e buscando o equilíbrio, seja como fonte de inclusão, desenvolvimento e de geração de oportunidades”.

Investimentos

Ainda durante o painel, o ministro explicou a importância do investimento de US$12 12 bilhões em contratação de linhas de transmissão e destacou o avanço do país em políticas para descarbonizar as matrizes de transportes e na captura e estocagem de carbono. Silveira também citou no evento a importância do projeto Combustível do Futuro, dos investimentos em etanol, em hidrogênio e do trabalho de descarbonização na Amazônia.

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